Arte, filosofia e loucura


Erótica do trabalho

Antes da revolução sexual, as relações no trabalho eram mais comuns e aceitas

Erótica do trabalho

Antes da revolução sexual, as relações no trabalho eram mais comuns e aceitas

Avatar de Hernandes Matias Junior

A revolução sexual, que começou nos anos 60, trouxe consigo uma liberdade sexual sem precedentes. No entanto, com o passar do tempo, a sociedade começou a reagir de forma mais conservadora, especialmente no ambiente de trabalho. O movimento feminista, que inicialmente lutava por direitos e liberdade, começou a se tornar cada vez mais rigoroso em suas reivindicações, incluindo a proibição de paquerar ou flertar com colegas de trabalho.

Essa proibição não apenas é injusta, mas também ignora a realidade do que ocorre em muitos escritórios. As pessoas se apaixonam porque se envolvem no trabalho, compartilham dores e superam adversidades juntas. E é exatamente nesse ambiente que as relações amorosas podem surgir de forma natural e autêntica.

Antes da revolução sexual, as relações no trabalho eram mais comuns e aceitas. As pessoas se envolviam no trabalho e, ao mesmo tempo, desenvolviam laços afetivos com seus colegas. Isso não significava que as relações eram mais permissivas ou que as pessoas não respeitavam os limites uns dos outros. Simplesmente, a sociedade não estava tão preocupada com a moralidade e a sexualidade.

Mas agora, com a politização das relações e a higienização da sexualidade, as coisas mudaram. As pessoas começam a se sentir mais seguras em expressar seus sentimentos e paixões, mas também começam a se sentir mais culpadas e mais propensas a serem acusadas de assédio sexual.

Essa é a realidade que vivemos hoje. E é por isso que é tão importante que as pessoas sejam capazes de se expressar livremente e sem medo de repressão. Não podemos criminalizar e proibir as relações amorosas no trabalho. Isso não é apenas uma questão de liberdade sexual, mas também de respeito às pessoas e às suas escolhas.

É importante lembrar que as relações no trabalho podem ser benéficas para a produtividade e o ambiente de trabalho. Quando as pessoas se sentem conectadas e apreciadas, elas trabalham melhor e se sentem mais motivadas. E não é apenas uma questão de romance, mas também de amizade e camaradagem.

Precisamos parar de julgar as pessoas pelas suas escolhas e de permitir que elas sejam livres para amar e se relacionar como quiserem. É hora de pararmos de politizar as relações e de permitir que elas sejam naturais e autênticas.

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A revolução sexual, que começou nos anos 60, trouxe consigo uma liberdade sexual sem precedentes. No entanto, com o passar do tempo, a sociedade começou a reagir de forma mais conservadora, especialmente no ambiente de trabalho. O movimento feminista, que inicialmente lutava por direitos e liberdade, começou a se tornar cada vez mais rigoroso em suas reivindicações, incluindo a proibição de paquerar ou flertar com colegas de trabalho.

Essa proibição não apenas é injusta, mas também ignora a realidade do que ocorre em muitos escritórios. As pessoas se apaixonam porque se envolvem no trabalho, compartilham dores e superam adversidades juntas. E é exatamente nesse ambiente que as relações amorosas podem surgir de forma natural e autêntica.

Antes da revolução sexual, as relações no trabalho eram mais comuns e aceitas. As pessoas se envolviam no trabalho e, ao mesmo tempo, desenvolviam laços afetivos com seus colegas. Isso não significava que as relações eram mais permissivas ou que as pessoas não respeitavam os limites uns dos outros. Simplesmente, a sociedade não estava tão preocupada com a moralidade e a sexualidade.

Mas agora, com a politização das relações e a higienização da sexualidade, as coisas mudaram. As pessoas começam a se sentir mais seguras em expressar seus sentimentos e paixões, mas também começam a se sentir mais culpadas e mais propensas a serem acusadas de assédio sexual.

Essa é a realidade que vivemos hoje. E é por isso que é tão importante que as pessoas sejam capazes de se expressar livremente e sem medo de repressão. Não podemos criminalizar e proibir as relações amorosas no trabalho. Isso não é apenas uma questão de liberdade sexual, mas também de respeito às pessoas e às suas escolhas.

É importante lembrar que as relações no trabalho podem ser benéficas para a produtividade e o ambiente de trabalho. Quando as pessoas se sentem conectadas e apreciadas, elas trabalham melhor e se sentem mais motivadas. E não é apenas uma questão de romance, mas também de amizade e camaradagem.

Precisamos parar de julgar as pessoas pelas suas escolhas e de permitir que elas sejam livres para amar e se relacionar como quiserem. É hora de pararmos de politizar as relações e de permitir que elas sejam naturais e autênticas.

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